"O Ponto Pro abriu um mundo de sons completamente novo para mim"

A maioria das pessoas que conhecem Justin Bays, 30 anos, são rapidamente cativadas pelo seu sorriso espontâneo, sua personalidade envolvente e seu discurso claro e articulado. Algumas pessoas ficam surpresas quando descobrem que Justin nasceu com microtia, atresia, anotia e perda auditiva bilateral, que não foram tratadas até que ele tivesse mais de um ano de idade. Um atleta e profissional de recursos humanos bem-sucedido, Justin é o testemunho de que o apoio dos pais, a dedicação dos profissionais de saúde e os avanços da saúde auditiva podem fazer uma diferença significativa na vida de um jovem com desafios que outros poderiam considerar desgastantes.

Nome: Justin Bays
Profissão: Profissional de Recursos Humanos
Indicação: Perda auditiva condutiva causada por microtia, atresia e anotia

Microtia e anotia desde o nascimento

"A microtia é definida como uma má formação da estrutura da orelha e anotia é a ausência de qualquer forma de orelha", Justin explica. "Não tenho a estrutura do ouvido externo no lado direito, mas uma pequena estrutura do tamanho de um feijão onde o meu ouvido deveria ter se formado. No lado esquerdo tenho uma orelha parcial, cerca da metade do tamanho de uma orelha normal. Quase toda estrutura do ouvido externo está presente. Mas os ossos do ouvido médio não funcionam como deveriam. Por esse motivo, os sons não são transmitidos para o ouvido interno como deveriam".


Diagnosticado com microtia, atresia e anotia no nascimento, Justin já engatinhava quando sua perda auditiva bilateral começou a ser tratada. Ele falava algumas palavras, mas seus pais perceberam que ele não estava respondendo aos sons do cotidiano. Um exame de audição confirmou a perda auditiva. Ao longo dos anos seguintes, Justin passou por várias reconstruções do ouvido médio esquerdo. Quando não foi possível separar os delicados ossos do ouvido médio através das reconstruções, Justin se tornou um candidato para uma das soluções originais de condução óssea.

"Coloquei um aparelho externo de condução óssea que parecia uma faixa de cabeça de plástico rígido, semelhante àquelas que as meninas usam para prender os cabelos para trás", conta. "Usei a faixa durante 22 anos!".


Justin admite que, quando criança, muitas vezes era difícil lidar com os olhares e as perguntas geradas pelo estranho aparelho que usava na cabeça. "À medida que ia crescendo, percebi que as pessoas são naturalmente curiosas. Fiquei mais confortável para iniciar conversas e compartilhar informações sobre a minha situação", comenta. "Hoje em dia, uso aquela experiência inicial para promover o benefício dos outros e ajudar a aumentar a conscientização sobre as oportunidades e opções disponíveis atualmente, muitas das quais não estavam disponíveis quando eu era criança".


"Consegui a ajuda que precisava para vencer na vida".

Justin relata que sua capacidade de defender a si mesmo e aos demais foi cultivada por seus pais desde cedo. "Minha mãe é professora. Ela fez questão de que meus professores soubessem e entendessem a minha condição", explica. "Através do ativismo da minha mãe consegui a ajuda que precisava para vencer na vida." E Justin de fato venceu. Ele passou sem problemas pelo ensino fundamental e pelo ensino médio e recebeu um diploma de bacharel em gestão desportiva pela Universidade de Otterbein. Durante a universidade, Justin foi convocado para uma vaga cobiçada na equipe oficial de tênis e ajudou a equipe a ganhar um campeonato.


Sem saber de outras opções

A vida com a faixa de condução óssea nem sempre foi tão simples. Justin ainda sente as saliências em seu crânio causadas pela pressão da faixa de cabeça. Reparos eram frequentes. Ele aprendeu a guardar os aparelhos mais antigos para usar durante as muitas vezes em que o aparelho mais novo estava em conserto.


Até os 22 anos, Justin continuou usando a faixa de cabeça, sem saber que os avanços das tecnologias de condução óssea poderiam oferecer uma solução melhor para ele. "Havia pouca informação para pessoas na minha situação", diz. "Eu não sabia que havia outras opções disponíveis".


A primeira solução auditiva de condução óssea usada por Justin proporcionou uma melhor clareza de som e permitiu a retirada da faixa de cabeça. No entanto, era um aparelho analógico sem ajustes automáticos para as mudanças no som ambiente. "Eu tive que aprender a controlar o nível de som usando o controle de volume do dispositivo", conta. 


Nessa época, o processador de som muitas vezes se soltava do abutment e se espatifava no chão. Ao longo dos anos seguintes, os processadores de Justin foram reparados, remendados e substituídos inúmeras vezes. A quebra definitiva ocorreu quando Justin estava ensinando tênis para um menino. "Ele levantou o braço e acertou o lado da minha cabeça. Minha vida passou em câmera lenta diante dos meus olhos enquanto via o meu processador cair no chão e se quebrar em oito pedaços", acrescenta. "Tudo o que faço na vida depende do meu aparelho auditivo. Tudo o que faço no trabalho está relacionado à minha capacidade de falar com as pessoas ao telefone. Eu tinha acabado de sair da escola, e não ganhava o suficiente para fazer uma substituição. E o plano de saúde não cobria o procedimento."


A congregação da igreja de Justin decidiu doar o dinheiro para a compra de um novo aparelho. Um otorrinolaringologista da congregação também ofereceu os seus serviços e sugeriu que Justin considerasse um novo processador de som de condução óssea, o Ponto Pro da Oticon Medical, que estava recentemente disponível no mercado.


A família e os amigos perceberam a diferença

Justin valoriza a clareza e os ajustes automáticos para as mudanças no som ambiente oferecidos pelo seu novo processador de som digital Ponto Pro. Ele usa o processador confortavelmente durante todo o dia, colocando-o assim que acorda e tirando-o antes de dormir. Os amigos e familiares notaram uma diferença na sua capacidade de acompanhar a conversa em reuniões sociais, algo que era um desafio no passado.

Qualidade de som significativamente melhor

"O Ponto Pro abriu um mundo de sons completamente novo para mim. A qualidade do som também é significativamente melhor", diz Justin. "É maravilhoso estar em um ambiente com sons altos ou ruídos de pessoas e poder ligar os microfones direcionais para me concentrar nos sons que quero ouvir. Antes, tinha que ficar próximo da outra pessoa ou até mesmo tentar ler seus lábios. Era muito cansativo." 

 

No que diz respeito à estética, Justin adora o formato elegante e ergonômico de seu novo Ponto Pro. "Não me preocupo muito com aparências depois de anos usando a faixa de cabeça", ele ri. "Mas o Ponto Pro é muito legal. O formato é muito mais moderno e parece até com um dispositivo Bluetooth. E claro, combina tão bem com a cor do meu cabelo que a maioria das pessoas nem percebe."


Ele também gosta dos botões grandes e fáceis de localizar do Ponto Pro. "É muito bom poder pressionar um botão e me adaptar ao ambiente. Não há apenas uma configuração para todos os ambientes de escuta", acrescenta. "Eu tenho uma configuração específica para dirigir. Em vez de focar nos sons do carro, posso alternar para um programa que me permite ouvir melhor os barulhos da estrada, como as sirenes de um veículo de emergência se aproximando".


"O que eu mais gosto é como o meu Ponto Pro é durável", afirma. "Várias vezes deixei o processador cair na mesa ou então observei enquanto ele rolava da mesa na terrível sensação de câmera lenta que era tão comum com o meu processador antigo. Mas o meu processador Ponto Pro continua intacto e funcionando."


O fim dos problemas com fones pesados

Para Justin, uma mudança pequena mas muito importante é a capacidade de ouvir música em seu MP3 player com facilidade. "Antes eu tinha que usar um fone de ouvido enorme sobre a minha faixa de cabeça para ouvir música enquanto fazia exercidos", comenta. "Quando os fones diminuíram de tamanho, ainda tinha que usar o modelo grande e esquisito. Agora, basta conectar uma porta do meu Ponto Pro e escuto o som mais claro e agradável do que nunca. Não tenho mais problemas com fones pesados!".

Benefícios de ser um embaixador

Capaz de acompanhar conversas e interagir com grupos mais facilmente, Justin renovou seu compromisso de defender a causa de pessoas com microtia, atresia e todos os tipos de perda auditiva. Ele descobriu que se beneficia tanto quanto as pessoas com quem se relaciona. Justin cresceu em uma pequena cidade de Ohio, e nunca havia conhecido outra pessoa com microtia e atresia. Recentemente, o trabalho como embaixador levou Justin a um encontro nacional onde ele compartilhou experiências com um jovem que também nunca tinha visto alguém com uma condição semelhante.


"Depois de mais velho, percebi que todos enfrentam alguma dificuldade", declara. "Todo mundo tem uma 'condição'. A minha é apenas um pouco mais visível. Fico feliz em ajudar qualquer pessoa ao compartilhar minha história, encontrar informações necessárias ou acabar com um medo ou uma dúvida".